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14/11/2019

Homem que matou entregador a marteladas, será julgado nesta quinta (14)

Foto: Edio Júnior/Arquivo

Nessa quinta-feira (14) Carlos Barboza Sampaio, será julgado a partir de 9h30. Carlos é acusado de assassinar o entregador Eder Batista da Silva, de 28 anos, no dia 1 de fevereiro de 2017.
 
Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), Carlos e Maicon Panatto Sampaio, realizaram o crime entre às 11h e às 13h44 na rua José Martins, no Vila D’Itália, zona Oeste de Marília (SP). Maicon teria prestando auxílio moral e material ao executor para o delito.
 
A vítima teria cobrado Carlos, referente a uma divida, por esse motivo uma discussão surgiu e o acusado decidiu matar o entregador, requisitando assim o auxílio de Maicon.
 
Ambos teriam se locomovido até uma casa desabitada, construída por Carlos e partindo de lá, Maicon teria ligado para o local de trabalho de Eder e pedido a entrega de um marmitex.
 
No momento em que a vítima chegou, Maicon teria pedido que ele entrasse no local e que deixasse o marmitex no balcão. Carlos estava escondido atrás do portão em posse de uma marreta, esperando que o entregador passasse por ele.
 
Logo depois que a vítima entrou foi surpreendido com diversos golpes de marreta em sua cabeça. Em seguida, a dupla de criminosos teria colocado o corpo do entregador junto com seus pertences no carro de Carlos.
 
Maicon teria levado a motocicleta de Eder até a rua Doutor João de Abreu Sampaio Vidal e a abandonado em frente a um terreno baldio com as chaves no contato.
 
Posteriormente eles locomoveram o corpo até o distrito de Jafa (SP), onde teriam ocultado o cadáver em uma vala.
 
Ao retornarem para Marília (SP), a pedido de Carlos, Maicon dispensou os pertences do entregador e o celular dele na estrada vicinal Ribeirão das Graças.
 
Maicon foi preso no mesmo dia em que o crime ocorreu pela Delegacia de Investigações Especiais (DIG), confessou sua participação no homicídio, mostrou onde estava o corpo e ainda contou que o autor do assassinato foi seu tio.
 
Carlos ficou foragido por mais de um ano depois do crime. Ele foi preso em 6 de junho de 2018, em Barão de Lucena, distrito de Nova Esperança (PR).
 
Em março de 2018 a Justiça de Marília negou o pedido de liberdade. Ele continuou na Penitenciária de Marília aguardando julgamento.
 
No mês de junho deste ano Maicon foi julgado e condenado a 15 anos de prisão, por sua cumplicidade no assassinato. Ele tinha sido denunciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.


Foto: Divulgação
 

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