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23/12/2019

Processo administrativo é aberto contra ginecologista da cidade de Marília

Imagem: Reprodução

Nesse último sábado (21), o Diário Oficial publicou o caso de um processo administrativo disciplinar instaurado por meio da Corregedoria Geral do Município de Marília, contra um ginecologista da Unidade Básica de Saúde “Cascata”.
 
Conforme o documento, uma paciente grávida conta como se sentiu humilhada pelo médico após uma consulta com ele. Na ocasião relatada, ela diz ter sido questionada do motivo da sua consulta já que havia sido consultada anteriormente com outro profissional da saúde.
 
Continuando segundo a publicação do Diário Oficial, o ginecologista em um tom de ironia falou a ela: “para que você quer uma segunda opinião médica? Pois o doutor pode falar que você é gordinha e eu falar que você está gordona?”.
 
Segundo o documento, a paciente respondeu que ser acompanhada por um médico do posto de saúde era um direito dela.
 
Em seguida o médico, ainda de acordo com a publicação, aumentou o tom de sua voz, sendo grosseiro ao falar: “você tem o direito de ir até a ponte e pular. Você vai fazer valer o seu direito também?”.
 
De acordo com o Diário Oficial, a paciente saiu do local sem que o ginecologista a examinasse ou conferisse os seus documentos. Assim, ela foi até o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e registrou a denúncia contra ele.
 
Outra paciente já havia reclamado do mesmo médico anteriormente, segundo a publicação. De acordo com a outra paciente, o ginecologista também não examinou e alegou que o seu caso, de continência urinária, não possuía solução.
 
Ainda conforme o Diário Oficial, no momento em que a mulher relatou que os exames feitos em São Paulo apontavam uma situação bem diferente da falada pelo médico, o especialista se enalteceu dizendo para ela esquecer a cidade de São Paulo.
 
Assim, considerando o histórico de denúncias realizadas contra o médico na Ouvidoria Geral do Município, a prefeitura tomou da decisão de instaurar um processo administrativo por suposta infringência. Segundo a portaria, dez reclamações já haviam sido registradas contra o médico.


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